quinta-feira, 26 de junho de 2014

França x Equador

No jogo França x Honduras, o Rio estava lotado de argentinos já que eles jogavam no Maracanã. Quem jogava lá essa vez era França x Equador nessa pela tarde de inverno. Tentei comprei ingresso para esse jogo, mas não consegui. Tive que me contentar com o jogo no telão da praia que não estava tão cheia de argentinos dessa vez (eles estavam no sul), mas o resto da América latina estava muito bem representada.
Logo que cheguei lá passou um grupo de franceses conversando entre eles. Um menino que devia ter uns 5 ou 6 anos comentou com a mãe: "Mãe, eles tam falando um monte de coisa diferente." No que a mãe respondeu: "É outra língua, por isso que eu quis te trazer aqui, para você conhecer essas coisas." Fico encantada com esse comportamento das crianças de achar tudo diferente e se deslumbrar com isso. Devíamos manter isso quando adultos.
Cheguei um pouco cedo para o jogo, então fui ver os ursos no final do Leme. Você pode pensar que os ursos não são animais típicos do Brasil, então o que eles estão fazendo aqui? É uma exposição chamada Buddy Bears - A Arte da Tolerância organizada pelo consulado da Alemanha em comemoração ao ano da Alemanha no Brasil com o intuito de promover a união entre os povos.
Aqui estão alguns que eu gostei mais.
Brasil (lindão)CanadáCroácia

FrançaMéxico


Este último, além do rosto do Einstein que vocês estão vendo aí, tem uma citação dele que resume a ideia da exposição:


Peace cannot be kept by force. It can only be achieved by understanding.

(A paz não pode ser mantida à força. Só pode ser conseguida pela compreensão.)


O jogo, apesar de não ter tido gol, foi bem empolgante. Eu estava com a camisa da França, mas torcia para o Equador (ganhar com 6 gols de diferença). Queria a França como 2a do grupo para disputar a final com o Brasil. Já não será mais possível. O pessoal não estava tão animado quanto no outro jogo, talvez pelo fato de não ter tido gol. Mas estavam prestando toda a atenção no telão.

Depois do jogo dei um pulinho na loja oficial. Ainda bem que não vendem lápis, senão é claro que eu ia comprar. Só tinha caneta. E como minha síndrome de turista está atacadíssima, não pude deixar de tirar uma foto com o boné do Fuleco.

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