domingo, 30 de novembro de 2014

Blendoku

Nem sei direito como eu achei esse jogo, se foi indicação de algum site ou no celular mesmo. O fato foi que eu adorei o Blendoku, um quebra-cabeça de cores.
O jogo consiste em colocar as cores disponíveis na paleta em ordem, ou degradê preenchendo os espaços vazios. Tem alguns que são bem fáceis, mas tem outros que são impossíveis. Além de achar a sequência certa, eu ainda quero fazer rápido e ganhar a estrelinha de fazer mais rápido que o record mundial. E até que eu bem.
Toda vez que eu jogo, eu penso que é um jogo perfeito para artistas que precisam ter uma sensibilidade para harmonia entre as cores. E penso em um amigo que tem daltonismo e não ia conseguir jogar de jeito nenhum. Mas eu soube agora que eles estão trabalhando numa solução para isso.


domingo, 23 de novembro de 2014

Antes da Meia-Noite


Desde que Antes da Meia-Noite saiu no cinema, eu estou me devendo. Na época não consegui ver por algum motivo que não lembro agora. E estava tão ansiosa para isso, porque adorei os outros dois: Antes do Amanhecer (que mostra a maneira inusitada que eles se conheceram) e Antes do Pôr-do-Sol (que conta o que acontece depois do primeiro filme, eu sei, isso é óbvio, mas não quero estragar a surpresa).
Enquanto os filmes anteriores relatam o desenvolvimento do relacionamento do casal, neste vemos uma relação já estabelecida e até desgastada pelos pequenos ressentimentos acumulados durante a vida que na hora da raiva vem à tona. Vemos um lado mais prático do relacionamente de lidar com as questões do dia a dia, o convívio entre eles, com os filhos, com os outros com o mesmo clima que eu tanto gostei nos outros filmes de falar as coisas abertamente. Mesmo na hora da briga, eles mantém a capacidade de abrir um com o outro.
Além disso, observamos três momentos da vida. O filho de Jesse, do primeiro casamento, na descoberta do amor, os dois vivênciando uma relação e o amigo de Jesse lidando com a perda da pessoa amada.
Agora uma cena que eu achei curiosa é quando o Jesse e os amigos estão falando dos livros que ele escreveu. É como uma crítica dentro do filme. E uma curiosidade é que o filme é dedicado a memória de Amy Lehrhaupt que inspirou o primeiro filme. O diretor passou uma noite conversando e caminhando pela Filadélfia com ela, como no filme. Apesar de terem mantido contado depois disso, acabaram por se afastar. Ele fez os dois primeiros filmes na esperança de reencontrá-la. (Já viu essa história, certo?) Mas nada aconteceu até 2010, quando um amigo dela, informou que ela havia morrido num acidente de carro pouco depois das filmagens do primeiro filme ter começado. Richard Linklater e Ethan Hawke ficaram arrasados quando souberam. Que bom que o filme tem um final melhor.

domingo, 16 de novembro de 2014

O Poderoso Chefão II


Assim como o primeiro filme, fui ver O Poderoso chefão II sem saber nada sobre a trama e o enredo. Achei que seria a continuação do primeiro filme da onde ele parou e me surpreendi em ver que ele se divide em dois momentos: o presente com Michael Corleone comandando os negócios da família e o passado de Vito Corleone saindo da Sicília e vindo para a América ainda criança e, mais tarde, começando seu império. Apenas a parte do passado de Vito Corleone estava no livro de Mario Puzo, a parte de Michael é um roteiro original, mesmo assim o filme ganhou o Oscar de roteiro adaptado.
E algo que me deixou bem feliz foi que o Copolla dirigiu este filme também. O primeiro filme teve tantos problemas que ele tinha desistido de dirigir a continuação, ficando só com a produção, mas voltou atrás após o estúdio ter rejeitado Martin Scorsese para o seu lugar. Não gosto do Scorsese e fico pensando em como esse filme passaria da lista dos melhores filmes para a dos piores se ele tivesse dirigido.
O que mais me chamou a atenção nesse filme foi como as escolhas de Michael o levam a solidão no final dos dois tempos narrativos. E já havia até uma pista disso no final do primeiro filme. Achei bem triste.

domingo, 9 de novembro de 2014

Caminhos Caóticos

Já tinha lido dois contos do autor, amigo de colégio Sandro Quintana, um é parte do livro 2013 - Ano Um e outro, chamado Deixando as Profundezas, em um blog e fiquei impressionada com o que li.
Caminhos Caóticos é um livro de contos dos mais diversos estilos: amores duradoures, outros nem tanto, policial, fantasia ou amores obsessivos. E tudo com muita sensibilidade, de uma forma bem criativa, principalmente na releitura de histórias já conhecidas como, por exemplo, a de chapeuzinho vermelho. Em alguns momentos com gostinho de infância, um que de ingenuidade e um final épico.
O conto que mais gostei foi O Corte Perfeito (que eu sempre leio corpo perfeito, Freud explica) sobre um jovem samurai em busca do corte perfeito com a sua espada. Outro fato interessante sobre o livro é que, no início, ele conta um pouco da inspiração para cada conto. Isso ajuda a entrar no clima de cada história, fez eu me sentir mais íntima de cada história, um pequeno aconchego.

domingo, 2 de novembro de 2014

Rio 2

Animação despretensiosa agrada (quase) sempre, é o caso de Rio 2. Falando assim parece que o filme tem algum problema, mas não. Coloquei o quase entre parenteses porque quando fui ver com alguns amigos, um deles ficou meio reticente em vê-lo pela falta de realismo do primeiro filme. Mais precisamente a parte em que os traficantes de animais invadem o desfile de carnaval do sambódromo, como se fosse fácil assim. Mas convenhamos, é um filme e uma animação, alguma falta de realismo é inclusive esperado (mas nem tento quanto em A Espuma dos Dias).
Já com família formada, a arara azul nada silvestre Blu e sua amada Jade resolvem ir para a floresta Amazônica ajudar Túlio e Linda a encontrar outro membro de sua espécie. Até então, eles acreditam serem os últimos. Junto com eles, vai a turma toda do primeiro filme a procura de talentos para o espetáculo de carnaval que estão querendo fazer. Chegando lá, encontram um velho conhecido, a cacatua Nigel, que quer se vingar de Blu. Quem o acompanha nessa jornada é a sapinha Gabi, apaixonada cegamente por ele, e o um tamanduá comilão.
A graça do filme é imaginar Blu, criado com hábitos humanos, metido numa floresta cheia de mosquitos e perigo. É muito divertido!