Foto de Antonio Milena |
Sinto que tenho que falar sobre a seleção brasileira. Todos falam que a seleção está muito emotiva, com os nervos a flor da pele, como se isso fosse algo negativo. Não acredito que seja. A Maitê Proença falou no programa Extraordinários exatamente o que eu penso sobre isso. Fiquei muito feliz de ter alguém que compartilhe da minha opinião e a tenha expressado de forma tão objetiva (eu ainda não tinha tanta consciência para tal).
Procurei o vídeo para postar, mas não achei. Então vou tentar colocar aqui em palavras. As emoções à flor da pele mostram que eles estão ali inteiros com sua força e fragilidade, presentes.
Tenho medo de que a atenção que a pressão sobre esse fato atrapalhe o desempenho dos nossos homens, de eles se sentirem reprimidos em suas emoções e se reprimirem dentro de campo também. Claro que eu percebo uma ansiedade dos jogadores, a pressão que eles sentem para mostrar resultado. E eu sinto também que esse choro catártico é o que os protege de tudo isso em volta deles. Não é lugar para catarse? Pode ser, mas ela vem, quando vem. E eu considero isso mais importante que um jogo.
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