Após
meses de suspensão, entre a 5a e a 6a temporada de The Good Wife, ficamos sabendo a resposta de Alicia se ela aceita
concorrer ao cargo de State's Attorney, vemos ela aversa a
essa ideia. O que realmente era de se esperar conhecendo-a como a
conhecemos. E é aí que vemos Eli Gold mostrar porque ele é tão
bom no que faz, suas estratégias para convencê-la e ao Peter que,
de início, não se mostra favorável a ideia. Observamos pouco a
pouco Alicia migrando dos tribunais para a política, de forma relutante,
e seus podres e de seus familiares aparecendo. Seu novo gerente de
campanha, Johnny Elfman, juntamente com Eli, vão guiá-la por este
novo mundo com novas regras em que as aparências valem mais que os
fatos. E esse campo fica bem mais confuso quando surge um novo
canditado que propõe a Alicia uma disputa limpa, sem baixarias, mas
as baixarias continuam aparecendo.
Enquanto
isso, Cary é preso. De início parece um caso simples, que seria o
plot de um ou dois
episódios, mas se mostra como a outra linha
condutora desta temporada. Um caso envolvendo drogas que coloca
Lemond Bishop como peça central e grande vilão desta temporada
junto com o atual States Atorney que quer usar a situação de Cary
para atingir a candidatura de Alicia. Pouco a pouco vemos essas duas
tramas se entrelaçando e as vidas de Alicia e Cary sendo esmiuçados.
No meio
disso tudo, nos perguntamos como fica Florrick/Agos, Alicia
gradativamente deixando seus casos de lado para se dedicar a campanha
e Cary se concentrando em seu próprio caso poderia causar problemas,
mas Diane se junta ao time em uma fusão que esvazia os escritóris
de Lockhart/Gardner e Canning levando consigo um time de peso.
Essa
confusão reflete na vida pessoal deles. O relacionamento amoroso de
Kalinda e Cary fica prejudicado uma vez que a agente de condicional
de Cary a vê como uma pessoa perigosa e proíbe os dois de se
aproximarem. Mas emocionalmente, os dois estão mais ligados do que
nunca. Kalinda usando seus contatos no FBI e enfrentando Bishop cara
a cara em uma cena que vale por uma temporada inteira. Tudo para
tentar inocentar Cary. Mas Cary se sente incomodado com o
envolvimento de Kalinda atrapalhando sua própria defesa e o
colocando-o em risco de voltar para a cadeia.
Já
Alicia vê seu relacionamento com Finn se fortalecento. Será que
isso vai mais do que uma bela amizade? Muitos torcem para que sim.
Isso só os próximos episódios dirão. Mas poderia ser diferente já
que Polmar é o promotor no caso de Cary e ele não pega leve. Mas os
dois lidam com isso muito bem e ele até ajuda Alicia na sua
recém-anunciada candidatura. Mas nem por isso os resultados são os
desejados, para alguns, isso pode gerar alguma desconfiança com
relação aos seus reais objetivos. Mas quando Finn se depara com
fatos que colocam a acusação sobre Cary em dúvida pede demissão
da promotoria e abre sua própria firma no mesmo prédio da firma de
Alicia que, neste ponto, voltou às instalações da antiga Lockhat
Gardner e Canning. Isso acaba aproximando os dois e, diferentemente
do que aconteceu com Will, o cosmos parece contribuir para estreitar
os laços entre os dois numa relação construída na base da amizade
e confiança, mesmo eles se esforçando para fugir desse caminho.
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