domingo, 22 de fevereiro de 2015

Rush: No Limite da Emoção


Não sou nem um pouco de Fórmula 1, quando resolvi assistir a uma corrida foi o dia em que o Senna morreu, então parei antes de começar. Mas fiquei curiosa com esse filme quando vi o final na televisão. Decidi ver o filme inteiro, do início.
E o filme é muito legal, ainda mais para mim que não conhecia a história e a rivalidade desses dois, James Hunt e Niki Lauda. Para um filme sobre Fórmula 1 me prender, tem que ser bom mesmo, as corridas são emocionantes e o Daniel Brühl está muito bem. Fiquei feliz depois, quando soube que ele vai fazer o barão Zeno no próximo filme do Capitão América. O próprío Niki Lauda ficou espantado com a interpretação, chegando a falar que era mesmo ele no filme. O filme em si também é bem fiel segundo ele e outras pessoas dessa indústria.
O mais interessante é que apesar da rivalidade toda, notasse uma admiração mútua entre os dois e isso é bemm legal. Também fiquei impressionada com a maneira como o Niki Lauda lidava com essa indústria. Ele realmente enxergava como um trabalho, um negócio, diferente do que se é mostrado, onde tudo gira em torna da paixão e o lado emocional com as pessoas realmente envolvidas emocionalmente. Esse lado fica por conta do James Hunt.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O Jogo da Imitação


Lembro de uma época em que eu não gostava de filmes baseados em fatos reais e hoje são os meus preferidos. O Jogo da Imitação mais que os outros por se tratar da história de um matemático e do criador do que viria a se tornar o computador nosso de cada dia.
O filme é lindo, me emocionou em vários momentos, Turing falando da máquina dele ou explicando o que ele imaginava dela me arrepiou. Assim como senti uma alegria tremenda no momento da epifania, me identifiquei muito.
Outro aspecto interessante do filme é que ele é contado em três períodos de tempo diferentes paralelamente, gostei bastante do resultado. Uma cena que me chamou a atenção foi no final quando mostra ele já sob o efeito dos hormônios, fiquei indignada de ver o sofrimento dele. Não sei se foi nessa cena, mas o Benedict Cumberbatch chorou de verdade em uma delas a ponto de não conseguir parar. Confesso que simpatizei mais com ele depois disso (Tenho uma certa implicância com ele).
E não podia esquecer do Matthew Goode com aquele jeito dele que me conquistou em The Good Wife.
Uma curiosidade é que o Benedict Cumberbatch é um parente distante de Alan Turing segundo o site Ancestry.com. aqui.
No ano passado, o jornal Telegraph republicou as palavras cruzadas originais que Alan Turing usou para recrutar pessoas em 1942. Você pode tentar fazer

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto


A exposição do Kandinsky no CCBB me surpreendeu, esperava algo completamente diferente. Já levei um susto logo no início, porque não tinha quadros do Kandinsky, mas de outros pintores, e objetos de madeira e não telas. Eu não conheço Kandinsky direito, talvez se eu conhecesse não me surpreendesse tanto. A ideia da exposição é apresentar o mundo dele, o que o inspirou (artistas, culturas, músicas, tradições) e quem ele inspirou. Achei bastante interessante.
Improvisação 4 (Kandinsky)
No saguão do CCBB, tem um espaço onde você coloca algo como uns óculos e pode observar um quadro dele enquanto ouve uma música que o inspirou a pintar o quadro. E no final, como de costume, no espaço das atividades educacionais/interativas, você pode pintar em vidro ou em tela ou fazer bordado. Bordado parece estranho, mas depois que visitei a expo, fez bastante sentido.

Fazendo o bordado
O resultado: Improvisação 1

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Gravidade


Quando Gravidade foi lançado ano passado, não dei muita coisa por ele, apesar de ter sido indicado ao Oscar e tudo mais. Estava de bobeira essa semana e resolvi assistir. O filme me surpreeendeu positivamente, conseguiu prender minha atenção e me deixar tensa com a história. Interessante que ele se passando no espaço sideral, aquela imensidão, transmite muito bem um sentimento de ansiedade clautrofóbica, talvez por só ter isso mesmo: o espaço e mais nada nem ninguém. Outra coisa que me impressionou foi o corpo da Sandra Bullock, está muito bem. E o cabelo curto ficou lindo!