No jogo França x Honduras, o Rio estava lotado de argentinos já que eles jogavam no Maracanã. Quem jogava lá essa vez era França x Equador nessa pela tarde de inverno. Tentei comprei ingresso para esse jogo, mas não consegui. Tive que me contentar com o jogo no telão da praia que não estava tão cheia de argentinos dessa vez (eles estavam no sul), mas o resto da América latina estava muito bem representada.
Logo que cheguei lá passou um grupo de franceses conversando entre eles. Um menino que devia ter uns 5 ou 6 anos comentou com a mãe: "Mãe, eles tam falando um monte de coisa diferente." No que a mãe respondeu: "É outra língua, por isso que eu quis te trazer aqui, para você conhecer essas coisas." Fico encantada com esse comportamento das crianças de achar tudo diferente e se deslumbrar com isso. Devíamos manter isso quando adultos.
Cheguei um pouco cedo para o jogo, então fui ver os ursos no final do Leme. Você pode pensar que os ursos não são animais típicos do Brasil, então o que eles estão fazendo aqui? É uma exposição chamada Buddy Bears - A Arte da Tolerância organizada pelo consulado da Alemanha em comemoração ao ano da Alemanha no Brasil com o intuito de promover a união entre os povos.
Aqui estão alguns que eu gostei mais.
Brasil (lindão) | Canadá | Croácia |
França | México |
Este último, além do rosto do Einstein que vocês estão vendo aí, tem uma citação dele que resume a ideia da exposição:
Peace cannot be kept by force. It can only be achieved by understanding.
(A paz não pode ser mantida à força. Só pode ser conseguida pela compreensão.)
O jogo, apesar de não ter tido gol, foi bem empolgante. Eu estava com a camisa da França, mas torcia para o Equador (ganhar com 6 gols de diferença). Queria a França como 2a do grupo para disputar a final com o Brasil. Já não será mais possível. O pessoal não estava tão animado quanto no outro jogo, talvez pelo fato de não ter tido gol. Mas estavam prestando toda a atenção no telão.
Depois do jogo dei um pulinho na loja oficial. Ainda bem que não vendem lápis, senão é claro que eu ia comprar. Só tinha caneta. E como minha síndrome de turista está atacadíssima, não pude deixar de tirar uma foto com o boné do Fuleco.