quarta-feira, 24 de maio de 2017

Season Finale de Bull, Uma decepção nem um pouco benevolante


Já tem tempo que a série Bull não é mais a mesma. Eu nem estava tão animada assim com o final da temporada (Benevolent Deception, s01e23) por esse motivo, desde que a entrada de Eliza Dushku como a advogada J.P. Nunnelly. Mas este episódio ainda teve um lampejo de algo que poderia ter sido muito interessante, mas não foi para frente.

Na trama, Bull e a advogada Nunnelly defendem uma mãe solteira de tráfico de drogas. Mas o júri fica com medo de servir, quando há várias demonstrações de violência dos traficantes pela cidade. A solução do juiz foi fazer um júri anônimo, ou seja, o júri não pode ser visto. E fica a questão: como Bull vai "fazer sua mágica"? Infelizmente o plot não se desenvolveu e, mais uma vez, numa série em que a ênfase é a ciência do julgamente e como ler um júri, ela foi deixada de lado para focar no relacionamente sem graça de Bull e Nunnelly. Sem contar o resto da equipe que praticamente não apareceu.

Isso pode ser só uma leva de episódios ruins, mas eu acredito que é bem pior que isso. Como a audiência estava morna, houve uma mudança de produtores para a segunda temporada. O novo produtor, Glenn Gordon Caron (Medium), já começou a trabalhar nesta temporada de estreia para uma transição suave. Então, o que podemos esperar da próxima temporada, é o que vimos nestes últimos episódios da temporada atual, o esquecimento total da essência da série, a ciência de julgamente. Espero estar errada, mas acredito que não.

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