quarta-feira, 24 de maio de 2017

Season Finale de Bull, Uma decepção nem um pouco benevolante


Já tem tempo que a série Bull não é mais a mesma. Eu nem estava tão animada assim com o final da temporada (Benevolent Deception, s01e23) por esse motivo, desde que a entrada de Eliza Dushku como a advogada J.P. Nunnelly. Mas este episódio ainda teve um lampejo de algo que poderia ter sido muito interessante, mas não foi para frente.

Na trama, Bull e a advogada Nunnelly defendem uma mãe solteira de tráfico de drogas. Mas o júri fica com medo de servir, quando há várias demonstrações de violência dos traficantes pela cidade. A solução do juiz foi fazer um júri anônimo, ou seja, o júri não pode ser visto. E fica a questão: como Bull vai "fazer sua mágica"? Infelizmente o plot não se desenvolveu e, mais uma vez, numa série em que a ênfase é a ciência do julgamente e como ler um júri, ela foi deixada de lado para focar no relacionamente sem graça de Bull e Nunnelly. Sem contar o resto da equipe que praticamente não apareceu.

Isso pode ser só uma leva de episódios ruins, mas eu acredito que é bem pior que isso. Como a audiência estava morna, houve uma mudança de produtores para a segunda temporada. O novo produtor, Glenn Gordon Caron (Medium), já começou a trabalhar nesta temporada de estreia para uma transição suave. Então, o que podemos esperar da próxima temporada, é o que vimos nestes últimos episódios da temporada atual, o esquecimento total da essência da série, a ciência de julgamente. Espero estar errada, mas acredito que não.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Guardiões da Galáxia 2


Se fosse para resumindo Guardiões da Galáxia 2 em uma única frase seria: "Quero muito apertar o baby Groot." Não há nada mais fofo que o Groot em sua forma bebê, e isso já é mostrado logo na primeira cena e nos créditos de abertura, regadas a sucessos dos anos 80, assim como no primeiro filme.

Neste filme, descobrimos mais sobre o passado e o pai de Peter Quill/Star-Lord (Chris Pratt) vivido por Kurt Russell. Quando ele estava prestes a revelar esta informação ao filho, juro que vi a cena nitidamente na minha cabeça: "Peter, I am your father.", mas não, ele não falou isso. Seria mais uma referência aos anos 80, além de tantas outras.

Enquanto no primeiro filme senti uma alegria genuína quando terminou, neste o tom era bem mais cômico, diria até que é um filme de comédia disfarçado de filme de super-herói. E funcionou muito bem. Claro que tem muitas, e ótimas, cenas de ação, mas o que se destacou mesmo foi a comédia mostrada, principalmente na interação das personagens.

Dentre as novas personagens, achei que o Sylvester Stallone fosse aparecer mais no filme, mas foi uma participação rápida. Acredito que vá aparecer mesmo no terceiro filme como ficou sugerido numa das várias cenas pós-créditos do filme. O destaque ficou para Mantis (Pom Klementieff) que apareceu bastante. Eu achei o papel desnecessário, quero dizer, o motivo de ela estar ali foi fraco, uma desculpa esfarrapada. O único motivo de ela estar no filme é porque os poderes dela eram necessários para derrotar o vilão no fim do filme. Falo assim, mas gostei muito dela e da interação dela com o Drax, até shipeei um pouqinho.

Por falar em romance, o lance não-verbalizado de Star-Lord e Gamora não me agrada. Por que sempre deve haver um romance nos filmes entre o mocinho e a mocinha? Acho desnecessário. Mas enfim, até este lance foi mais explorado no filme.


terça-feira, 2 de maio de 2017

Trial & Error



Eu não sou muito fã dessas séries de comédias curtinhas, de vinte-trita minutos, mas quando soube de Trial & Error, me animei por se tratar de uma série jurídica. Eu adoro. Vendo os cartazes e as promos, nota-se logo que é uma série daquelas bem sem sentido.

No estilo documentário, a série mostra a prisão e julgamento do professor de poesia Larry Henderson (o maravilhoso John Lithgow)  acusado de matar sua esposa em uma pequena cidade da Carolina do Sul. Um advogado de Nova York vivido por Nicholas D'Agosto (o Harvey Dent da série Gotham) chega para defendê-lo e precisa trabalhar com os recursos disponíveis.

De início, achei a série meio cansativa, pois não gosto muito do gênero como já falei antes, mas depois ela me cativou. E a série é tão surreal que fiquei curiosa para saber o que ia acontecer, se o Larry tinha mesmo matado a esposa ou não, tem várias reviravoltas. É bem gostosa de assistir. Vale a pena!

Assista o trailer e você vai ter uma noção do que eu estou falando.