Azul É A Cor Mais Quente é um filme francês que deu muito o que falar na época que foi lançado pelas cenas demoradas e detalhadas de sexo entre as protagonistas Emma e Adèle, o que, mais tarde, até gerou um certo desentendimento entre uma das atrizes e o diretor em uma entrevista.
O filme conta a história de um relacionamento, como nasce o desejo entre duas pessoas, como ele se desenvolve e às vezes acaba. Na minha opinião, é uma investigação sobre o desejo, porque uma pessoa se sente atraída por uma pessoa e não por outra. Isso fica bem claro no diálogo sobre desejo na festa dada pelas protagonistas e como esse desejo influencia a vida cotidiana e vice-versa. Apesar de ter sido muito falado pelas cenas de sexo, isso é o menos relevante, a forma como a história contada é de uma delicadeza, sutileza que fazem toda a diferença do filme.
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