domingo, 26 de outubro de 2014

Apagando Incêndios - ou Como Pensam os Matemáticos

Considere duas seguintes situações.

Situação 1: Numa sala, tem algo pegando fogo. Tem uma garrafa de água em cima da mesa. Como fazer para apagar o fogo?


  1. Pegar a garrafa de água na mesa.
  2. Andar até o fogo.
  3. Abrir a garrafa.
  4. Jogar a água no fogo.
Simples, não?

Situação 2: Considere a mesma situação, só que a garrafa está em cima de um armário. Como proceder agora?
    1. Colocar uma cadeira do lado do armário.
    2. Subir na cadeira.
    3. Pegar a garrafa de água.
    4. Colocar a garrafa de água em cima da mesa.
    5. Proceder como no caso anterior.
    Não foi exatamente o que você tinha imaginado, não é mesmo? Mas é assim que os matemáticos pensam. Quando provando um teorema, tentam sempre recair num caso anterior que já sabem resolver.

    sábado, 18 de outubro de 2014

    O Exorcismo de Emily Rose

    Quando O Exorcismo de Emily Rose estreou, eu pensei que seria um outro O Exorcista e, como não gosto desse tipo de filme, nem dei muita bola. Só recentemente um amigo me falou que era um filme de tribunal, o que eu adoro, então resolvi assistir.
    O filme mostra o julgamento de um padre acusado de homicídio por negligência ao fazer um ritual de exorcismo em uma jovem. O filme é baseado em um caso real que ocorreu na Alemanha na década de 70. A advogada contratada pela arquidiocese para defender réu tem o se decidir entre cumprir as ordens ou defender o padre mesmo que isso custe o seu emprego. No decorrer do filme, os acontecimentos vão sendo explicados conforme os depoimentos no tribunal. O filme tem esse tema de fundo de terror, mas, na minha opinião, foge dos clichês desses filmes.

    sábado, 11 de outubro de 2014

    Pequenas Histórias

    Durante a Copa do Mundo, um garotinho vê um grupo de franceses passar por ele, todos com as cores azul, branco e vermelho nas roupas e na bandeira usada como capa. O menino comenta com a mãe:
        Mãe, eles estão falando um monte de coisa que eu não entendo.
    No que a mãe prontamente respondeu:
        É outra língua. É por isso que eu quis trazer você aqui. Para você ver essas coisas.

    ****

    Entro na livraria segurando a garrafa de água meio apreensiva de ser chamada atenção por causa disso. Não aconteceu. Na prateleira, me deparo com o livro "Manual Prático de Bons Modos Em Livrarias", intrigada coloco a garrafa no chão e abro em uma página aleatória. Está lá:
    Não sabe o que fazer com a garrafa/lata de refrigerante enquanto folheia um livro? Termine de beber lá fora e depois entre na livraria. 
    ****

    O telefone de casa está mudo. Ligo para a operadora para reclamar:

        O telefone aqui de casa está mudo.
        A senhora está falando da linha?

    Juro, fiquei tão perplexa com a pergunta que nem consegui responder.

    ****

    No Burger King, já quase na hora de fechar, peço o sanduíche uma batata grande. Logo depois de fechar o pedido e pagar, me arrependo e penso que poderia ter pedido onion rings em vez da batata. Nisso vem a atendente informando que a batata tinha acabado, se não poderia trocar por onion rings. Às vezes, coisas boas acontecem.

    sábado, 4 de outubro de 2014

    As Crianças Vermelhas

    Apesar do título, As Crianças Vermelhas é um filme em preto em branco, o segundo do dia. Ele faz parte da mostra Panorama do Festival do Rio. Aproveitei o horário próximo ao outro que eu queria ver mesmo e o fato de ser francês. 
    O filme quase não tem diálogos e a história é contada através de um narrador o que dá um tom de reflexão ao filme onde as angústias da vida. A narrativa é quebrada para dar lugar aos depoimentos dos personagens num tom meio documental. Garrance acaba de perder seu primeiro amor, Jonathan quer achar um sentido para sua vida e David enxerga o mundo atrás dos livros.