domingo, 14 de setembro de 2014

Lucy


Não tem como eu pensei em Lucy e não lembrar da música dos Beatles. E parece mesmo que ela está viajando em um céu de diamantes, em uma realidade fantasiosa onde as leis físicas que governam o mundo são melhor compreendidas devido a maior capacidade cerebral adquirida pela personagem durante o filme. O próprio Luc Besson afirmou que o filme é parte O Profissional, parte A Origem e parte 2001: Uma Odisseia no Espaço.
Lucy acaba se metendo em uma grande enrascada quando é forçada a servir de mula para uns traficantes asiáticos de uma nova droga cujo efeito é aumentar a capacidade do cerebral. Os humanos usam apenas 10% dela segundo o filme. O interessante desse início de filme é a comparação com comportamentos do mundo animal chamando atenção para a teoria evolutiva, tema central do filme. E quando ela começa a descobrir o que ela pode fazer, surge Morgan Freeman, professor estudioso dessas teorias, explicando ao expectador a situação. Achei uma sacada genial.
O que eu achei forçado foi os "poderes"que ela adquiriu, fica tudo muito fácil para ela. Não acho que o cérebro se desenvolveria dessa maneira. Confesso que isso me incomodou um pouco. Só não ficou muito clichê porque ela foca em um objetivo e vai atrás dele. Em um dado momento do filme, pensei que ele daria uma ótima série de tv e lembrei das duas séries que fizeram de Nikita, também do Besson, que não deram muito certo. Quem sabe?

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