sábado, 26 de julho de 2014

O Poderoso Chefão



Vi que ia passar na tv e me programei para ver O Poderoso Chefão e melhorar minha deficiência cinematográfica. Todo mundo comenta e fala desse filme, é um clássico do cinema. Faltavam 10 minutos para terminar o filme e faltou luz aqui em casa. Que raiva que eu fiquei de não poder ver o final do filme. Demorei tanto para vê-lo. Ainda bem que ela voltou rapidinho e (acho que) não perdi quase nada. Deu para ver o final que, aliás, achei muito bom. É muito bom ver esses grandes atores nos papéis que o consagraram como Al Pacino (que eu quase não reconheci de tão novinho, rs) e Marlon Brando. Descobri que ele queria que Don Corleone se parecesse com um bulldog, então ele colocou algodão nas bochechas na audição. Depois nas filmagens, ficou por conta do maquiador. Olha a foto que eu achei.
Não tinha a menor ideia da história do filme, quero dizer, é claro que eu sabia que era sobre uma família de mafiosos, mas não sabia dos detalhes da trama que mostra como filho correto (Al Pacino) que nunca quis participar dos negócios da família acaba tomando a frente quando o pai (Brando) sofre um atentado. O filme fala acima de tudo de família. Falando assim, parece que o filme é sobre o personagem de Al Pacino, mas Marlon Brando foi indicado (e ganhou) ao Oscar de Melhor Ator e Al Pacino de Ator Coadjuvante. Al Pacino ficou tão revoltado que boicotou a premiação alegando que aparecia na tela a mesma quantidade de tempo que Brando.

sábado, 19 de julho de 2014

O Teorema Zero


Ainda estou tentando entender o filme. O filme é muito louco. O personagem do Christoph Waltz (que está careca e mais parece o John Malkovich) trabalha numa empresa e o seu trabalho parece ser jogar video-game o dia inteiro. Só parece, na verdade ele é um programador/hacker ou algo assim, mas a maneira como ele faz é como se fosse video-game. Ele é um sujeito que tem medo de tudo e implora pela chance de trabalhar em casa (na verdade é uma igreja) e não ter que sair e encontrar com pessoas. Como ele é um dos funcionários mais produtivos, o gerente (que só fui descobrir ser o Matt Damon nos créditos) resolve lhe dar uma tarefa árdua: resolver o Teorema Zero, que seria o teorema que tem a resposta para o sentido da vida (tema recorrente nos filmes do Terry Gilliam). Claro que ele não aguenta a pressão. Nesse ponto, o filme me lembrou bastante Pi, pertubador demais. O visual do filme tem personalidade, mistura o urbano poluído e o gótico imponente. A trilha sonora que conta com uma versão de Creep (Radio Head) feita por Karen Souza.

sábado, 12 de julho de 2014

Carrie, a Estranha

Outro filme da lista que vi recentemente. Todo mundo conhece a cena famosa do filme Carrie, a Estranha (o original de 1976) no baile de formatura. Eu achei que a cena fosse no início do filme e seria o catalizador para a estranheza da menina que sofria bullying na escola, mas não. A cena é quase no final. O catalizador foi sua primeira menstruação no vestiário do colégio. Ela não sabia o que era, entra em desespero e é zoada pelas outras meninas. É de se entranhar o fato de ela não saber o que é isso, mas depois que se conhece a mãe, uma religiosa bitolada que vê pecado em absolutamente tudo, parece até normal. Aliás, me impressionou a articulação com que ela fala com a mãe, imaginei que uma pessoa reprimida como ela foi não teria coragem para falar com a mãe daquele jeito. Junto com a menstruação vem os poderes dela que, posteriormente, usa para se vingar. Eu não sabia, mas o filme é com o John Travolta. E foi o primeiro livro do Stepehn King adaptado para o cinema.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Jogo Chorado - Uma Reflexão

Foto de Antonio Milena
Sinto que tenho que falar sobre a seleção brasileira. Todos falam que a seleção está muito emotiva, com os nervos a flor da pele, como se isso fosse algo negativo. Não acredito que seja. A Maitê Proença falou no programa Extraordinários exatamente o que eu penso sobre isso. Fiquei muito feliz de ter alguém que compartilhe da minha opinião e a tenha expressado de forma tão objetiva (eu ainda não tinha tanta consciência para tal).
Procurei o vídeo para postar, mas não achei. Então vou tentar colocar aqui em palavras. As emoções à flor da pele mostram que eles estão ali inteiros com sua força e fragilidade, presentes.
Tenho medo de que a atenção que a pressão sobre esse fato atrapalhe  o desempenho dos nossos homens, de eles se sentirem reprimidos em suas emoções e se reprimirem dentro de campo também. Claro que eu percebo uma ansiedade dos jogadores, a pressão que eles sentem para mostrar resultado. E eu sinto também que esse choro catártico é o que os protege de tudo isso em volta deles. Não é lugar para catarse? Pode ser, mas ela vem, quando vem. E eu considero isso mais importante que um jogo.